Mesmo sem parecer o que poderá ser, será o que nos parece. E dói, arde sem avisos, sem antecedentes, sem o esperar, e não dói a espera, mas não deixar esperar. E quem sois? Aceitamos amar o desconhecido, fazemos juras e honramos futuros, mas não mais dando que o sabido, dando pelo sabido, dando pelo sentido. E a pergunta não é Porque vos sonho, mas porque sonho, como a certeza não é sonhada pela incerteza, a certeza é sonhar e o sonho a certeza. Adeus. Tantas as palavras, um só eco : Adeus. E doi, e a dor não é o adeus, mas não vos poder conhecer de novo todos os dias. E não querer sentir não basta. Ah, misérias e céus!, pudessemos sentir out